esta imagem veio de www.amagiadeeducar.spaceblog.com .br
14/10/2010
6+3=
9
No dia de hoje vibramos o 9...
O número do amor universal... no tarot o eremita e sua busca interior...
O fim de mais um ciclo...
É interessante observar que quanto mais nos aprofundamos....
Mais percebemos que nada sabemos...
E que o que temos como verdade se esvaia no sopro do vento...
E ficamos nus... sem ter aonde nos apegar...
No primeiro momento tentamos nos cobrir... nos encobrir... desesperadamente... tapando nossas "vergonhas"...
Mas é em vão... todos e até nós começamos a enxergar o quão contraditórios somos...
E como somos tão pouco o que Somos...
....
Vamos questionar as grandes verdades que carregamos... e ver se realmente merecem ser carregadas ou se as soltarmos andamos mais leves...
"Só sei que nada sei" Sócrates
Escutei uma vez um conto perfeito para a reflexão...
Dois monges shaolin (ou eram estudantes de um rabinato? ou seminaristas? não interessa…) iam iniciar sua paregrinação.
As peregrinações eram obrigatórias aos monges no seus primeiro e último anos de estudos. Sempre peregrinavam aos pares, um aluno do primeiro ano e um do último. As regras eram rígidas. Precisavam ir pelo caminho da floresta, sem se desviarem, sem contato com outras pessoas.
Eis que ao atravessarem o rio no pé da montanha, deparam-se com uma mulher. O monge mais novo, assustado, insistiu em atravessar o rio mais adiante, deixando a mulher de lado, ignorando-a. O monge mais velho, corrigiu o jovem:
- Não, ela precisa de ajuda, estamos nós dois aqui para ajudá-la.
O monge mais velho aproximou-se da mulher e ofereceu-se para ajudá-la a atravessar o rio. Levantou-lhe o vestido e colocou-a sobre os ombros. Caminhou pela correnteza, fazendo força para não derrubá-la. Chegando ao outro lado, a moça abraçou-o, agradeceu e sumiu na floresta, tentando retornar a sua vila.
- Por que fizeste isso, irmão? – perguntou o monge mais novo – Não podemos ter contato com outras pessoas, e tu agarras uma mulher e te esfregas nela! Como farás para te purificar agora?
- Já passou, te preocupa com o resto da viagem e não comentas mais – diz o monge mais velho autoritariamente.
Como se adiantasse. Na primeira parada da peregrinação, o monge mais velho deitou e descansou, mas o monge mais novo pôs-se a rezar. Pediu que o seu irmão fosse perdoado por ter-se desviado do caminho. Pediu a Deus e todos os Deuses que o perdoassem. Passou a noite acendendo incensos e recitando orações.
No dia seguinte, o monge mais velho levantou-se a saiu a caminhar, sem falar nada. O monge mais novo, mesmo tentando evitar, sentiu necessidade de confrontar o irmão sobre o ocorrido.
- Já passou – foi a resposta.
Na parada seguinte, o mesmo descaso do monge mais velho. E o monge mais jovem passou mais uma noite acordado rezando.
Os dias e as noites da peregrinação se repetiram até que, enfim, chegaram ao santuário, o destino da jornada.
Então, o monge mais novo enfureceu-se:
- Como irás entrar no santuário? Não estás puro, não podes pisar em solo sagrado. Tu tocaste na mulher, te desviaste do caminho. Não tens o direito.
O monge mais velho, já sem sandalhas, subindo as escadas do templo, virou-se para trás e disse:
- Eu, irmão, deixei a mulher na beira do rio. Porque a trouxeste contigo até aqui?
E o monge mais novo compreendeu que ele só poderia entrar no templo da próxima vez que viesse, após completar todos seus anos de estudos…
As peregrinações eram obrigatórias aos monges no seus primeiro e último anos de estudos. Sempre peregrinavam aos pares, um aluno do primeiro ano e um do último. As regras eram rígidas. Precisavam ir pelo caminho da floresta, sem se desviarem, sem contato com outras pessoas.
Eis que ao atravessarem o rio no pé da montanha, deparam-se com uma mulher. O monge mais novo, assustado, insistiu em atravessar o rio mais adiante, deixando a mulher de lado, ignorando-a. O monge mais velho, corrigiu o jovem:
- Não, ela precisa de ajuda, estamos nós dois aqui para ajudá-la.
O monge mais velho aproximou-se da mulher e ofereceu-se para ajudá-la a atravessar o rio. Levantou-lhe o vestido e colocou-a sobre os ombros. Caminhou pela correnteza, fazendo força para não derrubá-la. Chegando ao outro lado, a moça abraçou-o, agradeceu e sumiu na floresta, tentando retornar a sua vila.
- Por que fizeste isso, irmão? – perguntou o monge mais novo – Não podemos ter contato com outras pessoas, e tu agarras uma mulher e te esfregas nela! Como farás para te purificar agora?
- Já passou, te preocupa com o resto da viagem e não comentas mais – diz o monge mais velho autoritariamente.
Como se adiantasse. Na primeira parada da peregrinação, o monge mais velho deitou e descansou, mas o monge mais novo pôs-se a rezar. Pediu que o seu irmão fosse perdoado por ter-se desviado do caminho. Pediu a Deus e todos os Deuses que o perdoassem. Passou a noite acendendo incensos e recitando orações.
No dia seguinte, o monge mais velho levantou-se a saiu a caminhar, sem falar nada. O monge mais novo, mesmo tentando evitar, sentiu necessidade de confrontar o irmão sobre o ocorrido.
- Já passou – foi a resposta.
Na parada seguinte, o mesmo descaso do monge mais velho. E o monge mais jovem passou mais uma noite acordado rezando.
Os dias e as noites da peregrinação se repetiram até que, enfim, chegaram ao santuário, o destino da jornada.
Então, o monge mais novo enfureceu-se:
- Como irás entrar no santuário? Não estás puro, não podes pisar em solo sagrado. Tu tocaste na mulher, te desviaste do caminho. Não tens o direito.
O monge mais velho, já sem sandalhas, subindo as escadas do templo, virou-se para trás e disse:
- Eu, irmão, deixei a mulher na beira do rio. Porque a trouxeste contigo até aqui?
E o monge mais novo compreendeu que ele só poderia entrar no templo da próxima vez que viesse, após completar todos seus anos de estudos…
Nenhum comentário:
Postar um comentário