É o grande problema interior, aquele de cada um e de todos. É o problema da alma, que descobre em si mesma um abismo de trevas e de luz, que se contempla com uma mistura de encantamento e de pavor e se diz: "Eu não sou deste mundo, pois ele não é suficiente para me explicar".
Os grandes Iniciados- Édouard Schuré

4 de fev. de 2012

Ser vivo...

04/02/2012
4+2+5=
11




Hoje quero lembrar que o planeta Terra é um ser consciente...
Respeitosamente sou grata por sua existência...
Que este respeito que começo a sentir possa se estender aos meus atos...
Amém...


"Teoria de Gaia foi criada pelo químico James Lovelock. Nos anos 60, ele foi contratado pela NASA para ajudar a obter provas de que havia vida em Marte. Pesquisando amostras da atmosfera marciana e suaspropriedades químicas, ele as comparou com a atmosfera da Terra.Enquanto em Marte não poderia haver vida pela falta de indícios de movimentações de gás carbônico e oxigênio, ele percebeu que na Terra ocorria o inverso: uma incrível movimentação de gás carbônico, oxigênio, nitrogênio e quetais. Era como uma “festa muito animada”,como ele descreve, com processos, porém, de autoregulação muitoharmônicos, capazes de manter a vida na superfície.
Sua grande descoberta científica foi perceber que a dinâmica de autoregulação da Terra é muito parecida com a que acontece dentro denossos corpos para que possamos sobreviver. Essa é a marca registrada de um sistema vivo! Ele havia iniciado as pesquisas que o levaram a perceber a Terra como um ser vivo e a batizá-la com o nome da deusa da Terra na Grécia antiga, Gaia.
A teoria de Lovelock nada mais é do que a confirmação com dados científicos do que os indígenas, por exemplo, já sabiam: a Terra é um ser vivo, a mãe Terra para muitos, um cosmos que se organiza em relações das quais fazemos parte, dependemos e diretamente interferimos.
Todos os que vivem nela são parte de Gaia, como as células que compõe o nosso próprio corpo. Somos as constantes RELAÇÕES que mantém o equilíbrio da vida de Gaia. E essa percepção muda tudo… Muda a nossa consciência de quem somos, o que precisamos e como podemos agir em conjunto para um futuro mais decente e nobre.
Para mim, foi muito interessante vivenciar esses conceitos em umambiente surpreendente, especial e único de convivênciacomunitária. Pude fazer uma analogia no meu cotidiano de comosomos parte de TUDO o que nos rodeia, até mesmo da rotina dos pássaros que moram nos jardins do colégio. Afinal, estamosinterligados ao TODO. E nem é preciso ir tão longe como eu fui para entender isso.
E então, que tal colocar lentes coloridas e ecológicas para ver o mundo hoje?"

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