É o grande problema interior, aquele de cada um e de todos. É o problema da alma, que descobre em si mesma um abismo de trevas e de luz, que se contempla com uma mistura de encantamento e de pavor e se diz: "Eu não sou deste mundo, pois ele não é suficiente para me explicar".
Os grandes Iniciados- Édouard Schuré

8 de mar. de 2011

Menos dual e mais madura...


08/03/2011
8+3+4=15
6


Em reportagem de 26 de janeiro de 2011, a repórter da Veja Carolina Melo, fala a respeito de uma mudança nos signos do zodíaco, com o acréscimo de mais um signo para que houvesse uma adequação ao céu que muda, especialmente à noite. Este novo signo seria o Serpentário. As datas seriam outras daqui por diante e precisaríamos verificar se ainda pertenceríamos ao mesmo signo nesta nova tabela.
                A reportagem intitulada: Tem confusão no céu da ciência e no da crença, explica as recentes descobertas do astrônomo americano Parke KunKle e sua teoria a respeito da mudança astrológica. Digo teoria, porque temos tido provas recentes que as descobertas da ciência, longe do que os cientistas querem fazer com que acreditemos, não são verdades incontestáveis. A ciência, embora não admita, também tem seus dogmas.
                Parke Kunkle afirma em sua teoria que a interpretação usada pelos astrólogos para determinar os signos do zodíaco está errada. Até aí tudo bem, o que não dá para fazer o leitor crer é que as teorias científicas, por serem científicas são verdades incontestáveis. Charles Darwin, citado na reportagem está tendo sua teoria contestada, já que os genes não estão dando respostas para tudo na prática. Sabemos que o modelo Newtoniano do átomo, não condiz com a realidade vista nos modernos telescópios e assim por diante. Bruce H. Lipton, em seu livro, a Biologia da crença, nos mostra claramente como a ciência pode se enganar. Como mais do que seres individuais, somos uma comunidade de muitas, muitas células.
                Para mim o ser humano aprendeu a buscar verdades incontestáveis, sejam elas religiosas ou científicas. E não é menos fanático o cientista que se nega a estudar os avanços da ciência por não estar de acordo com suas idéias, seus experimentos, suas teorias. Quantos avanços são deixados de lado por puro fanatismo? Idéias como a do psiquiatra Paulo Gaudêncio nos leva a crer que a tendência da ciência é se transformar na nova religião, com seus dogmas incontestáveis, uma religião sem Deus.
                Sair do dualismo e do certo e errado, melhor e pior, seria o próximo passo da evolução. Poder questionar sem que haja uma guerra em torno do assunto poderia nos levar bem mais longe. Ao invés de cada um ficar defendendo sua vista de um ponto de maneira fanática, não seria muito mais inteligente, funcional, proveitoso e porque não saudável se passássemos a nos unir, independente de nossas crenças pessoais? Afinal, para sobreviver não foi o que fizeram os organismos unicelulares? E hoje, nossa espécie não se encontra ameaçada? A união da ciência e da espiritualidade foi anunciada. Vamos dar os passos necessários, inclusive em nossos meios de comunicação para que ela ocorra. Com uma visão menos dual e mais madura.




PS: Que possamos ter uma visão menos dual em nossas vidas a partir de hoje... Que as visões possam se unir!!!

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