É o grande problema interior, aquele de cada um e de todos. É o problema da alma, que descobre em si mesma um abismo de trevas e de luz, que se contempla com uma mistura de encantamento e de pavor e se diz: "Eu não sou deste mundo, pois ele não é suficiente para me explicar".
Os grandes Iniciados- Édouard Schuré

5 de out. de 2010

Fronteiras





05/10/2010
5+1+3=
9

"A possibilidade de cada pessoa seja um ser infinito está se tornando cada vez mais real. Abençoados com a total flexibilidade de nosso sistema nervoso, todos temos a escolha de construir fronteiras ou derrubá-las."
A cura quântica- Deepak Chopra

Hoje é o dia de derrubarmos estas fronteiras, as fronteiras que me separam do mundo, que me separam do outro. Mas para que eu possa derrubar efetivamente toda e qualquer barreira, antes preciso compreender as que construí dentro de mim mesma. As crenças que me prendem a padrões de conduta que muitas vezes não fazem bem nem a mim e nem ao outro...
Quando falamos em ser solidário, ou ter compaixão, ou a tão falada caridade logo pensamos em sair por aí fazendo tudo para todo mundo. Mas isso é realmente se importar com o outro? O que seria ajudar o meu próximo?
Em primeiro lugar preciso saber que só posso ajudar o próximo se antes de tudo já me dei esta mesma ajuda, se já recebi isto de alguma forma. Se por acaso alguém tem sede e precisa de água, só poderei ajudá-lo se tiver água para mim e para doar certo? Outra coisa é aprender a escutar verdadeiramente, a procurar saber o que o outro entende por ajuda. Se formos atropelando e fazendo tudo a nossa maneira poderemos correr o risco de atrapalhar ao invés de ajudar. Se não podemos fazer de outra forma, o melhor é dizer que não estamos prontos a oferecer tal ajuda. Por isto é muito importante conhecer qual é nosso lugar e ocupá-lo antes de fazermos qualquer coisa que possa efetivamente ser chamada de ajuda...
Derrubemos hoje as fronteiras que nos separam de nós, para que possamos dar o primeiro passo para sentirmos verdadeiramente amor... Tudo isto que eu acabei de escrever pode ser uma grande bobagem pra você, isso não importa, o que importa é derrubar o que está definido, estagnado, o que já virou verdade incontestável, rumo a flexibilidade, rumo as desconstruções de fronteiras, para algo mais fluído, mais próximo do próximo, menos perigoso... Vamos????

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