É o grande problema interior, aquele de cada um e de todos. É o problema da alma, que descobre em si mesma um abismo de trevas e de luz, que se contempla com uma mistura de encantamento e de pavor e se diz: "Eu não sou deste mundo, pois ele não é suficiente para me explicar".
Os grandes Iniciados- Édouard Schuré

3 de jan. de 2011

O número de Deus





03/01/2011
3+1+4=
8

Coloco o texto exatamente como o tirei do blog, quem quiser ler mais é só clicar:   AQUI!!!


A Estrutura Ideológica da Forma no Corpo
O Oito
Os esquemas geométricos da vida, no mundo atual, são estudados, segundo Jung, através da microfísica, que, por meio de fotografias, revelam nas imagens, os intervalos das relações geométricas microscópicas. (No entanto, deve-se levar em conta, a interpretação e leitura que os sensores ópticos dos aparelhos, fazem desse mundo microscópico).
Todos estes elementos da geometria se verificam, são interpretados na forma plástica da Dança do Ventre. Ela possui movimentos retilíneos em que a cabeça desliza de um lado para o outro, o tronco (parte superior) e o quadril (parte inferior), também. Ela possui determinados tipos de movimentos com os ombros e o tronco que quando feitos, se unem formando arestas e figuras. Possui movimentos curvilíneos em que os braços imitam serpentes e suas mãos são suas cabeças, em que os quadris se movimentam para baixo e para cima, para frente e para trás ou diagonal, formando o círculo ou redondo e o oito, símbolo do infinito.
Esta questão em particular, o oito, merece consideração especial. Sua definição na matemática é “Lemniscata” (do latim lemniscatum), estudo da geometria referente às curvas em forma de 8. Sua forma pode sugerir instabilidade quando é executado sem constância, de maneira desregulada, sem ritmo, conturbada e agressiva. Quando suas curvas são muito fechadas, passam a sensação de limite e prisão. Mas também pode ser executado com curvas amplas e assumir uma estrutura lírica, sensual e emocional. É também a figura do labirinto, ele vai e volta, vai e volta, exatamente como num labirinto sem fim. Em seu aspecto positivo, trabalha a simetria e a assimetria, a ordem, o grande e o pequeno, como elementos a serem explorados como recursos para o auto-conhecimento: por exemplo, emoções lineares como a paz, emoções assimétricas e inconstantes como a raiva, as grandes e as pequenas emoções que vivenciamos em cena quando inspiradas pela música ou movimento. As dificuldades mecânicas em algumas dessas variações indicarão a necessidade de se trabalhar aspectos até então desconhecidos pela praticante que se revelarão, que podem variar, desde uma dificuldade de se realizar um oito num plano diferente, até uma dificuldade de soltar o quadril.
O círculo na Dança do Ventre é uma estrutura bastante conhecida: os redondos, vulgarmente conhecido como “rebolado”.
O interessante é que se unirmos dois redondos, teremos de novo o oito. Num aspecto filosófico,  Aluísio Dias (1998) se refere ao 8 como o número divino. O Número de Deus. E faz a seguinte colocação:
“O gozado é que só agora, com o aparecimento dos números digitais, qualquer um pode observar que no número oito estão contidos todos os outros números.
Coincidência gráfica?
Na verdade o símbolo 8 ou 8 ou 8 é a mesma coisa. Nos prova a dualidade do universo”.
O mesmo autor ainda coloca que a tese do oito foi cientificamente comprovada pelo astrônomo Denis Di Chico, através de uma máquina fotográfica direcionada para o sol, com o objetivo de, durante um ano, na mesma chapa, fotografar a forma do reflexo da órbita da Terra em relação a ele, e o resultado obtido foi: o oito, embora a Terra possua uma rota elíptica que torne os círculos do 8 irregulares.
Ousadia ou não, a idéia existe.
O Universo, ou o Oito, na Dança do Ventre, é um símbolo maravilhoso. Adaptando a idéia de Aluísio, “Nós unimos os versos”. 



Interessante isso não é? Nós unimos os versos... faz pensar... estamos falando tando de fechar o cículo, mas quem sabe não seria unir os círculos como em um oito? Passando de camada em camada... Reescrevendo sempre em escala diferente...As vezes pendendo mais para um lado do que para o outro... As vezes desenhando belas formas.... harmônicas... inconstantes... Talvez quadaradas como a do relógio digital...
O que importa é Viver!!!!!

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