É o grande problema interior, aquele de cada um e de todos. É o problema da alma, que descobre em si mesma um abismo de trevas e de luz, que se contempla com uma mistura de encantamento e de pavor e se diz: "Eu não sou deste mundo, pois ele não é suficiente para me explicar".
Os grandes Iniciados- Édouard Schuré

7 de abr. de 2012

Despertar...

07/04/2012
7+4+5=
16/7






A própria natureza do “ego” é estar em contradição; e somente quando o pensamento-sentimento se liberta a si mesmo de seus desejos antagônicos, é que pode haver tranqüilidade e alegria. Essa liberdade, com suas alegrias, se manifesta pela percepção profunda do conflito do desejo. Quando vos tornais cônscios do processo dualista do desejo e ficais passivamente vigilantes, encontrais a alegria do Real, alegria que não é produto da vontade nem do tempo. (O Egoísmo e o Problema da Paz, pág. 92)

Pois bem, esse conflito de desejos traz compreensão? O problema é: Como surge a compreensão? Porque, existindo compreensão, não existe mais luta. O que compreendemos, disso ficamos livres. (Nós Somos o Problema, pág. 68)

(…) Por “compreensão” entendo aquele estado sem esforço, no qual a mente está de todo cônscia, livre de obstáculos, (…) de tendências, sem nenhuma luta para compreender (…) (O Homem e seus Desejos em Conflito, 1ª ed., pág. 166)


Assim, é possível que o ser humano seja totalmente sério, descobrir se pode viver num estado de não-dualidade - não ideologicamente ou teoricamente, mas realmente, tanto na forma como na essência? É possível, para mim e você, vivermos uma vida na qual este senso de dualidade cesse completamente, não apenas no nível verbal, mas também nos mais profundos depósitos e recessos da própria mente? Sinto que, se isso não for possível, haveremos de continuar em guerra com os outros - você com sua opinião particular, crenças, dogmas e conclusões, e eu com as minhas. Então não pode haver comunicação ou contato real. (Idem, pág. 7-8)

Se vos aperceberdes de que a vossa escolha originada nos opostos somente cria outro oposto, então percebeis o que é verdadeiro. (…) Na libertação dos opostos a ação já não é um conseguimento, mas preenchimento; ela nasce do discernimento, que é infinito. Então, a ação brota de vossa própria plenitude (Palestras na Itália e Noruega, 1933, pág. 33)

Estamos falando a respeito de seriedade, porque (…) precisamos eliminar a contradição existente em nós mesmos - fonte de todos os conflitos. A mente que se acha em conflito é incapaz de perceber, de ver. É uma mente deformada; e a contradição, à medida que se vai tornando mais aguda, leva a várias formas de desequilíbrio (…) (Encontro com o Eterno, pág. 21)

A contradição surge apenas quando a mente tem um ponto fixo de desejo, isto é, quando a mente não considera todos os desejos como passageiros, transitórios, mas se apega a certo desejo e lhe dá caráter de permanência; só então, ao surgirem outros desejos, há contradição. (…) A mente, porém, estabelece um ponto fixo, por que considera todas as coisas como meios de alcançar seus objetivos, meios de ganho; (…) (A Primeira e Última Liberdade, 1ª ed., pág. 70)


O texto veio daqui!!!




Tempo de união...
Quando unimos os opostos em nós conseguimos nos conectar a Deus...
Hoje quero esta união, este companheirismo...
Hoje abraço a aceitação...
Aceitar não significa não querer a mudança, significa que eu posso olhar como as coisas estão sem conflito, sem sofrimento. Desta forma posso me colocar onde quero estar...
O sofrimento, o conflito, me afasta da minha essência, desta forma não consigo ocupar meu lugar...
Hoje quero estar onde devo estar...
voltar a sincronia...
ao fluxo da vida...
Quero encontrar o lugar em mim, onde as dualidades cooperam entre si, unidas pela vida...
Pela minha vida...
Pela sua vida...
Pela vida do planeta, do Universo...
Quando eu desperto, tudo fica mais consciente, mais inteiro, mais sincrônico...
Quero discernir...
Quero despertar!!!

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