É o grande problema interior, aquele de cada um e de todos. É o problema da alma, que descobre em si mesma um abismo de trevas e de luz, que se contempla com uma mistura de encantamento e de pavor e se diz: "Eu não sou deste mundo, pois ele não é suficiente para me explicar".
Os grandes Iniciados- Édouard Schuré

11 de set. de 2010

Liberdade

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11/09/2010
11+9+3= 23
5

Hoje especificamente senti necessidade de reduzir o número mestre, para falar um pouco de números que não vão pintar por qui se não for assim. Mas como acredito que nada é por acaso... vamos lá. O número da liberdade. Mas o que é ser livre? Seguir meus impulsos e desejos?  Desta forma não seria escravo deles? O que verdadeiramente me faz livre? Independente de qualquer opinião? Quantas cascas devo despir para encontrar a mim mesmo? Ser mestre de mim mesmo me faz livre? Vocês devem estar pensando... quantas questões, quero respostas. Sinto em lhes dizer que em um dia de liberdade escolho não prender ninguém em minhas colocações. Vamos seguindo, rumo a mobilidade por enquanto. Liberdade... é outro papo. Rsrs.

3 comentários:

  1. Olá meus caros,
    O tema mais uma vez me instiga...
    Falar de liberdade é falar de uma ilusão criada pelo ser humano para se sentir mais confortável. Vejam, vivemos em uma série de sistemas que nos aprisionam o tempo todo: a moral, os costumes, a religião, o capitalismo, o socialismo (adendo: um sistema anárquico jamais chegaríamos, já que, é viver sem sistema!). Sonhamos com a liberdade para conseguirmos nem que for um segundo respirar longe destes "sistemas". Doce ilusão! Por exemplo, trabalhamos "escravamente" todos os dias para conseguirmos sobreviver e quando conseguimos um mês de férias de nosso serviços; vamos para aquela colônia de férias maravilhosa onde de manhã até de noite a programação é um monte de atividades para preencher o tempo. Loucamente imaginamos que se não aproveitarmos todas estas atividades o passeio não vai ter valido a pena e não vamos ter descançado! Descançado??? Quando?? rsrs. Doce ilusão de um sistema capitalista.
    As perguntas de nossa amiga são pertinentes. "Dar vasão a nossos impulsos e desejos nos faz livres?" Pergunto eu quando não damos vasão a eles? Impulsos e desejos sempre estão sendo realizados de uma forma ou de outra... reprimida na forma de sintoma ou livre em acting out. A questão é aproveitemos sem culpa (se isso é possível) o que chamamos de liberdade para pelo menos vivermos a doce ilusão de uma gostosa liberdade "bandida". rsrs.
    Encerro com a pergunta de nossa colega que tem a resposta de cada um: "Mas o que é ser livre?".
    Para Sartre A MINHA LIBERDADE TERMINA ONDE COMEÇA A DO OUTRO.

    Um abraço a todos

    Fabiano.

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  2. Oi Fabiano,
    Concordo com você em tudo o que disse... mas gostaria de acrescentar que lidamos com duas realidades ao mesmo tempo... uma externa e outra interna... outra vez as polaridades... não podemos esquecer da interna... ao passo que conseguimos nos desvincular do olhar do outro sobre quem somos vamos ganhando mais liberdade interna... e ai sim conseguimos manifestar uma realidade externa mais livre... mais para isso... mãos a obra... porque é trabalho contínuo...

    abraços a todos companheiros de jornada...

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  3. Oiee Fabiano, acho que entendeu aonde eu quis chegar, mas vou um pouquinho mais longe... rsrs... e se sonhássemos um mundo diferente? Quantas pessoas sonhando o mesmo sonho seria necessário para manifestar uma outra realidade?
    Sugiro que vocè leia o texto e baixe a história e tente responder: Quando mil gatos sonharão um mundo diferente?

    http://pistasdocaminho.blogspot.com/2009/08/o-sonho-dos-mil-gatos.html#comments

    E ainda para falar da construção de um outro mundo um mito:

    http://pistasdocaminho.blogspot.com/2009/04/o-falo-de-osiris-analise-de-um-mito.html

    Viver, questionar, reinterpretar... vamos seguindo em frente, parado não dá mais, a correnteza está levando... rsrs...

    Abraço...

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